quarta-feira, 1 de junho de 2011

O fim da escravidão no Brasil e as arenas de 2014 - Comentário

    Dando uma lida nos blogs da Espn encontrei um artigo interessante de Lúcio de Castro, o link está abaixo.


O fim da escravidão no Brasil e as arenas de 2014

  

     Lúcio defende muitas idéias, com as quais eu concordo, o futebol é a festa do povo, as arenas são elitistas demais, enfim, ele constrói suas teses melhor que eu. Recomendo a leitura pois o texto é muito bom, porém, creio que Lúcio esquece de uma variável em sua análise.
     O futebol está inserido na sociedade em que vivemos logo, está sujeito à todas as regras sob as quais a dita sociedade está sujeita, e quais são essas regras? As regras do mercado, e o mercado para o futebol é rentabilíssimo.
     A Fifa, a Uefa já exploram esse potencial quase ao seu limite, e explorar esse potencial é lucrar ao máxmo em cima do evento atraindo um público com maior capacidade de compra, ou seja, excluindo aqueles que ,no caso do Brasil, construiram durante décadas a festa do futebol. Na Copa não vai ser diferente, esperar lugares acessíveis ao público menos abastado é ingenuidade (não me parece que Lúcio acredite nisso também), e a tendência é que com as "Arenas" a situação apenas se agrave. Para mudar esse quadro o segredo é mudar as bases da sociedade, o futebol é o reflexo do nosso tempo.

2 comentários:

  1. Adorei, Arthur. Como vc é bem informado em??? Estou orgulhosa de vc. Obrigada por ser meu neto.
    Ass.Maria das Graças

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  2. Por esses fatores que o povo brasileiro cada vez menos se importa com sua seleção.
    Acredito eu que arenas mais acessiveis ao povo e uma politica descente de identificação dos jogadores com seus clubes seria uma puta base para esses valores voltarem.
    Fico eu abismado que um atleta queira ir para a europa adquirir ´´estabilidade financeira´´.
    Um ser que durante 15 anos ganhe 200 mil por mes e não consegui adiquirir essa estabilidade é com toda desculpa um burro.
    O brasil devia querer para de vender seus jogadores e identifica-los com seus clubes criando uma liga descente aos moldes da NBA.
    Porque não se vende Leonardo da Vinci, o que se vende é a Monalisa.
    Moral: Ao inves de cobrar preços absurdos pelo terceiro escalão do futebol Brasileiro o que devia ocorrer era pagar pouco pelos melhores e vender o futebol para o exterior a grandes preços de tv e não seus jogadores.

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