sexta-feira, 25 de março de 2011

Qaundo eles vão aprender?


           No clássico madrilenho, com vitória do Real para variar, o futebol ficou de lado. Mais uma vez manifestações racistas, contra o ala brasileiro Marcelo, roubaram a cena estragando o espetáculo. Como torcedores de um time que acabou de contratar Elias, ex-Corinthians, que tem Luís Pereira como ídolo e presidente do time B do clube, conseguem demonstrar esse tipo de imbecilidade? Além de ser um absurdo que não deveria nem passar pela cabeça de nenhum ser humano nessa altura da civilização, não faz nenhum sentido.
            Aí a gente pode pensar, torcedores em um clássico perdem a razão, ficam passionais, apelam, extravasam, ok.  Mas qual a explicação para o silêncio do árbitro Fernando Teixeira Vitienes, que não relatou o fato na súmula, e para a falta de atitude da Comissão Antiviolência do Conselho Superior de Esportes, que não puniu o clube, em relação à grave situação? Simples, a sociedade espanhola não se livrou desse preconceito ridículo, a prova disso vem de fora dos gramados.
            Por que será que tantos brasileiros são barrados nas alfândegas espanholas? Claro que há problemas com a imigração ilegal, mas com certeza o preconceito enraizado ajuda. Quando os espanhóis vão aprender que a igualdade além de desejável, é necessária, todos precisam de todos. Luís Pereira e o futebol são exemplos disso.

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